Eu sou um inocente incorrigível. Quase da raça dos estúpidos, dos lunáticos, dos desvairados. E achava que estava vindo ao Brasil resolver umas burocracias chatas e aborrecidas, pra depois tentar relaxar um pouco apesar da falta de grana. A ingenuidade dos ingênuos.
Não há outonos em Saramandaia, apenas a fúria irracional dos elementos.
E, como se não fosse suficiente, me fizeram desacreditar de vez na raça humana, essas criaturas cruéis e sedentas de sangue fresco. Agora eu torço e espero com ansiedade pela extinção da espécie. Não peço que seja indolor, apenas que venha o quanto antes.
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