O meu sono é uma coisa esquisita. Um outro planeta distante. E eu nem tento mais decifrar. Ou resistir. Ou induzir.
E acordei para um dia comum, cinzento, frio. Mais do mesmo, sempre assim... A realidade também é outro planeta. Em que as noites chegam ali pelas quatro da tarde, os dias são curtos e eu um astronauta metafórico/metafísico. Fazer sentido. Não há.
Difícil sair da bolha pressurizada e ir lá no mundo comprar pão, leite, cigarros, ouvir os barulhos da Hackney Road e seus tumultos. Dia santo, gente bonita pelas ruas, casacos e luvas. País estrangeiro. Eu passageiro das angústias dominicais.
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